terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Parabéns São Paulo

O nome São Paulo foi escolhido porque no dia da fundação do colégio era o dia 25 de janeiro que a Igreja Católica celebra a conversão do apóstolo Paulo de Tarso, conforme informa o padre José de Anchieta em carta aos seus superiores da Companhia de Jesus:
-"A 25 de Janeiro do Ano do Senhor de 1554 celebramos, em paupérrima e estreitíssima casinha, a primeira missa, no dia da conversão do Apóstolo São Paulo e, por isso, a ele dedicamos nossa casa".
Trecho extraído do site: http://www.sampa.art.br
São Paulo - Largo São Bento 1819
Hoje nossa querida metrópole completa 457 anos. Esta metrópole aonde tem todos os dias trânsitos infernal, temporais que alaga a grande maioria de seus bairros, como se estivesse a nos mostrar algo. Mostrar-nos que ela esta precisando de ajuda, para respirar, manter os seus pulmões funcionando, mostrar que a “casa” precisa estar limpa, para não entupir as suas artérias, e água que circula pelo seu organismo imenso, não esta tendo vazão. Socorro, ela esta a gritar para nós.
São Paulo hoje

Mas esta mesma metrópole que nos pede socorre, é uma grande “Mãe”, que acolhe a todos os filhos, aqueles vêm de outros lugares, aqueles que nasceram aqui, sempre cabem mais um, neste imenso coração.
Onde em uma mesma cidade, encontramos varias culturas, vários sotaques, idiomas, religiões, não poderia ser diferente. Nesta cidade, linda onde temos muitos pontos turísticos, mas que infelizmente no dia a dia passamos despercebidos e nem reparamos na arquitetura desta “selva de pedra”.
Vamos olhar esta cidade com outros olhos, vamos prestar atenção nos seus parques, em suas arvores, em sua arquitetura, esta é nossa imensa casa, que precisamos cuidar dela todos os dias com muito amor e carinho, da mesma forma que ela nos acolhe.
Parabéns São Paulo!!!!
Viviane Pavani

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Assoviando a vida



Olhe para trás, veja os obstáculos que você superou.
Veja o quanto você já aprendeu nesta vida e quanto você cresceu…
Olhe para frente, não fique parado, levante-se quando tropeçar e cair.
Estabeleça metas, tenha planos e prossiga com firmeza.
Olhe para dentro, conheça seu coração e analise seus projetos, mantenha puros seus sentimentos,  não deixe que o orgulho, a vaidade e a inveja dominem seus pensamentos e seu coração.
Olhe para o lado, socorra quem precisa de você.
Ame o próximo e seja sensível para perceber as necessidades daqueles que o cercam.
Olhe para baixo, não pise em ninguém, perceba as pequenas coisas e aprenda a valorizá-las.
Olhe para cima.
Há um Deus maior do que você que o ama muito e cuida para que você tenha tudo aquilo que necessitar.
Olhe para Deus. Perceba a profundidade, a riqueza e o poder da bondade divina.
Sinta esse Deus que olha por você em todos os dias de sua vida…
Fonte: Pe Marcelo Rossi

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Comemoração a Oxossi

Estou retomando as minhas postagens, agradecendo a todos os comentários, visitas e seguidores, e hoje se comemora do dia de Oxossi, e não poderia deixar de postar, o texto que segue, foi retirado do jornal de umbanda.
Boa leitura.


Um pouco de História:
São Sebastião nasceu em Milão, na Itália, de acordo com Santo Ambrósio, por volta do século III, embora haja versões de que tenha nascido em Narbonne, na França. Pertencente a uma família
cristã, foi batizado ainda criança.
Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do Imperador Diocleciano.
Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo. Fazia de tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho, Tibúrcio,foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve, então, que comparecer ante o imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento. Diante do Imperador, Sebastião não negou a sua fé e foi condenado à morte, sem direito à
apelação. Amarrado a um tronco, foi varado por flechas, na presença da guarda pretoriana. No entanto, uma viúva chamada Irene retirou as flechas do peito de Sebastião e o tratou. Assim que se recuperou,
demonstrando muita coragem, se apresentou novamente diante do Imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos,
acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte. O fato ocorreu no dia 20 de janeiro de 288.
A chegada ao Brasil:
Durante a diáspora negra, muitos escravos que cultuavam Oxóssi não sobreviveram aos rigores do tráfico negreiro e do cativeiro, mas, ainda assim, o culto foi preservado no Brasil pelos sacerdotes sobreviventes e
Oxóssi se transformou em um dos orixás mais populares, tanto no Candomblé, onde se tornou o rei da nação Ketu, quanto na Umbanda, onde é patrono da linha dos caboclos, uma das mais ativas da religião.
Nas sete linhas de Umbanda, o Trono do Conhecimento;
Seu habitat é a floresta, sendo simbolizado pela cor verde na Umbanda. Sendo assim, roupas, guias e contas costumam ser confeccionadas nessas cores, incluindo, entre as guias e contas, no caso de Oxóssi e, também, seus caboclos, elementos que recordem a floresta, tais como penas e sementes. Seus instrumentos de culto são o ofá (arco e flecha), lanças, facas e demais objetos de caça. É um caçador tão habilidoso que costuma ser homenageado com o epíteto "o caçador de uma flecha só", pois atinge o seu alvo no primeiro e único disparo, tamanha a precisão.
Oxóssi é a expansão dos limites, do seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxóssi acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo "de fora", a mata, trazer tanto a caca quanto as folhas medicinais. Além, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça. Assim, o orixá da caça extensivamente é responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que a instalam neste novo lugar. Assim, Oxóssi representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia. Apesar de ser possível fazer preces e oferendas a Oxóssi para as mais diversas necessidades da vida, pelas características de expansão e fartura desse orixá, os fiéis costumam solicitar o seu auxílio para solucionar problemas no trabalho e desemprego. Afinal, a busca pelo pão de cada dia, a alimentação da tribo, costumeiramente cabe aos caçadores. Por suas ligações com a floresta, pede-se a cura para determinadas doenças e, por seu perfil guerreiro, proteção espiritual e material.
É o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.
O Orixá Oxóssi é tão conhecido que quase dispensa um comentário. Mas não podemos deixar de fazê-lo, pois falta o conhecimento superior que explica o campo de atuação das hierarquias deste Orixá regente do polo positivo da linha do Conhecimento. O fato é que o Trono do Conhecimento é uma divindade assentada na Coroa Divina, é uma individualização do Trono das Sete Encruzilhadas e em sua irradiação cria os dois polos magnéticos da linha do Conhecimento. O Orixá Oxóssi rege o polo positivo e a Orixá Obá rege o polo negativo.
Oxóssi irradia o conhecimento e Obá o concentra.
Oxóssi estimula e Obá anula. Oxóssi vibra conhecimento e Obá absorve as irradiações desordenadas dos seres regidos pelos mistérios do Conhecimento. Oxóssi é vegetal e Obá é telúrica. Oxóssi é de magnetismo irradiante e Obá é de magnetismo absorvente.
Oxóssi está nos vegetais e Obá está em sua raiz, como a terra fértil onde eles crescem e se multiplicam. Oxóssi é o raciocínio hábil e Obá é o racional concentrador.
ARQUÉTIPO:
As pessoas consideradas “filhos de Oxóssi” são alegres, expansivas, preferem agir à noite, como os caçadores. São faladores, ágeis e de raciocínio muito rápido. Sabem lutar e alcançar o que almejam, como que lançando uma flecha e acertando o alvo. Sabem dominar, mas quando raivosos, ferem as pessoas com palavras e atitudes, como se fosse dada uma flechada. Quando amam, são zelosos e fieis, não toleram ser enganados. São muito trabalhadores e honestos.
OKE ARÔ, MEU PAI!
Texto retirado do www.jornaldeumbanda.com.br